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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(1): 91-99, jan.-fev. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668831

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a densidade mineral óssea (DMO) e conteúdo mineral ósseo (CMO) de crianças e adolescentes que vivem com o vírus da imunodeficiência humana e comparar com os dados do National Health and Nutrition Examination Survey IV (NHANES IV). MÉTODO: Participaram do estudo48 crianças e adolescentes (sete a 17 anos de idade) com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida por transmissão vertical. A DMO e o CMO foram mensurados pela absorciometria por dupla emissão de raios-X, calculando-se escores-z com base nos dados do NHANES IV. Nos prontuários médicos foram obtidas as informações dos parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Foram ainda avaliada a atividade física, a ingestão de cálcio e a maturação esquelética. Utilizaram-se procedimentos da estatística descritiva e inferencial, estabelecendo níveis de significância de 5%. RESULTADOS :Os pacientes soropositivos demonstraram valores inferiores comparados aos dados do NHANES IV em todos os escores-z da massa óssea (média = -0,52 a -1,22, dp = 0,91 e 0,84, respectivamente). Com base no z-DMOsubtotal, há uma prevalência de 16,7% de crianças e adolescentes com massa óssea reduzida para a idade. Indivíduos que utilizaram inibidores de protease apresentaram um z-DMOtotal inferior, comparado ao grupo que não utilizou (-1,31 vs. -0,79; p = 0,02). Não foram encontradas diferenças na massa óssea em relação ao nível de atividade física e ingestão de cálcio. CONCLUSÕES: Na presente amostra, crianças e adolescentes que vivem com o vírus da imuno deficiência humana possuem baixa massa óssea para idade, e o uso de inibidores de protease parece estar relacionado a tais reduções.


OBJECTIVE: To describe bone mineral density (BMD) and bone mineral content (BMC) in children and adolescents infected with the human immunodeficiency virus (HIV), and to compare them with data from the National Health and Nutrition Examination Survey IV (NHANES IV). METHOD: The study included 48 children and adolescents (7 to 17 years old) infected with HIV through vertical transmission. BMC and BMD were measured by dual energy absorptiometry X-ray, by calculating z-scores based on data from NHANES IV. The information on clinical and laboratory parameters of infection by HIV was obtained from medical records. Physical activity, calcium intake, and skeletal maturation were also assessed. Descriptive and inferential statistical procedures were used, with levels of significance set at 5%. RESULTS: Seropositive patients presented lower values compared to data from NHANES IV in all z-scores of bone mass (mean = -0.52 to -1.22, SD = 0.91 and 0.84, respectively). Based on the subtotal z-BMD, there was a prevalence of 16.7% of children and adolescents with low bone mass for age. Individuals using protease inhibitors presented a lower total z-BMD when compared to the group that did not use (-1.31 vs. -0.79, p = 0.02). There were no bone mass differences in relation to physical activity and calcium intake. CONCLUSIONS: In the present sample children and adolescents living with HIV have low bone mass for age, and the use of protease inhibitors appears to be related to such decreases.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Bone Density/physiology , HIV Infections/physiopathology , Protease Inhibitors/therapeutic use , Absorptiometry, Photon/methods , Body Size , Case-Control Studies , Chi-Square Distribution , Calcium, Dietary/administration & dosage , Eating , Exercise , HIV Infections/drug therapy , HIV Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical , Sex Distribution , Sex Factors , Socioeconomic Factors
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(3,supl): s15-s24, jul. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433956

ABSTRACT

OBJETIVOS: A utilização da vacina de células inteiras contra coqueluche levou a uma redução significativa na incidência da enfermidade na criança. Essa mudança no perfil epidemiológico resultou em aumento no número de casos em adolescentes e adultos, conseqüente à perda da imunidade conferida pela doença ou por vacina após cerca de 10 anos, e em lactentes não imunizados ou incompletamente imunizados. O licenciamento da vacina tríplice bacteriana contra difteria, tétano e coqueluche acelular, com formulação específica para maiores de 10 anos de idade (dTpa), apontou para a possibilidade do controle da coqueluche na população das faixas etárias mais acometidas nos últimos anos. FONTE DE DADOS: As informações foram coletadas na base de dados MEDLINE. A pesquisa foi limitada ao período compreendido entre janeiro de 1995 a janeiro de 2006. SíNTESE DOS DADOS: Estão licenciadas em alguns países duas vacinas dTpa para a faixa etária maior de 10 anos de idade, uma delas contendo cinco componentes imunogênicos da Bordetella pertussis: toxina pertússis, hemaglutinina filamentosa, fimbrias 2 e 3 e pertactina, e a outra contendo três componentes: pertactina, hemaglutinina filamentosa e toxina pertússis inativada, sendo esta a única apresentação licenciada até o momento no Brasil. Embora a composição das duas vacinas seja diferente, os estudos mostram que a imunogenicidade e a eficácia são semelhantes. Entretanto, alguns autores enfatizam que existem dificuldades para a realização de uma avaliação mais precisa da resposta imunológica à vacina e sua duração. Vários países já recomendam de rotina o uso da vacina dTpa para adolescentes. O Canadá ampliou a população alvo até 54 anos de idade. A orientação é de que esse grupo receba uma dose da vacina como reforço do esquema básico de imunização. Isso é fundamentado em resultados de estudos que mostram que a duração da imunidade induzida pela vacina é em torno de 6 a 12 anos. As avaliações sobre o impacto econômico do uso rotineiro da vacina em adolescentes evidenciam uma relação custo-benefício positiva. Os resultados do impacto epidemiológico dependem da qualidade do diagnóstico para que os dados reflitam a realidade da doença. CONCLUSÕES: Embora existam algumas questões a serem esclarecidas, a literatura disponível sinaliza a possibilidade para a solução do .ressurgimento. da coqueluche com o uso da vacina dTpa.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Humans , Bordetella pertussis , Immunization Schedule , Pertussis Vaccine/administration & dosage , Whooping Cough/prevention & control , Brazil , Bordetella pertussis/immunology , Bordetella pertussis/pathogenicity , Diphtheria-Tetanus-acellular Pertussis Vaccines/administration & dosage , Diphtheria/prevention & control , Tetanus/prevention & control , Vaccines, Acellular/administration & dosage , Whooping Cough/immunology
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(1): 29-40, jan.-fev. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-336705

ABSTRACT

bjetivo: verificar se a vacinação contra influenza em crianças infectadas pelo HIV aumentaria a carga viral e reduziria os linfócitos T CD4+, conseqüentes à ativação da imunidade com antígenos dependentes do linfócito T.Métodos: estudo prospectivo descritivo, com 51 crianças infectadas pelo HIV, vacinadas contra influenza em 1999, em Florianópolis, Brasil. Coletaram-se amostras de sangue no dia da vacinação, 14 a 20 e 60 a 90 dias após, para determinação dos níveis da carga viral do HIV e de linfócitos T CD4+. A análise estatística constou dos testes ANOVA de Friedman, t de Student para amostras dependentes, Correção de Bonferroni e Wilcoxon.Resultados: a média de idade foi de 6,08 anos (I a 12,9 anos). A mediana da contagem de linfócitos T CD4+ no dia da vacinação e nos dois momentos subseqüentes foi de 789, 645 e 768 células/mm3. Observou-se redução significativa na contagem de linfócitos T CD4+ entre a primeira e a segunda determinação (p=O,OOO I, teste de Wilcoxon), o mesmo não ocorrendo entre a primeira e a terceira. Nãohouve diferença significativa nas porcentagens de linfócitos T CD4+ entre a primeira aferição e a segunda. A mediana da carga viral em logl0 cópias/ml foi de 4,38, 4,30 e 4,25, nos três momentos, respectivamente. Oito de 44 pacientes ( 18,2por cento ) evidenciaram elevação maior ou igual a 0,5 logl0 cópias/ml na carga viral entre a primeira e segunda aferição, quatro dos quais retomaram aos níveis basais na terceira. Conclusões: não se observou alteração significativa na porcentagem de linfócitos T CD4+...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , CD4-Positive T-Lymphocytes , HIV Infections , Influenza Vaccines , Influenza, Human , Viral Load
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 75(3): 172-80, maio-jun. 1999. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-242804

ABSTRACT

Objetivo: As alteraçöes imunológicas que ocorrem na criança infectada pelo HIV constituem importantes provas para o diagnóstico e a resposta terapêutica. Objetivou-se verificar o comprometimento imunológico em 60 crianças com AIDS em Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Métodos: Realizou-se dosagem de imunoglobulinas séricas pela técnica de nefelometria, comparando-se com um padräo normal para crianças brasileira. A contagem e porcentagem de linfócitos T auxiliares, supressores, e a relaçäo auxiliars/supressores, realizada por meio de citometria de fluxo, foram comparadas com um padräo para crianças näo infectadas, geradas por mäes portadoras do vírus. Resultados: A média das dosagens de IgG foi mais elevadas nas crianças com AIDS (p<0,005). A média das dosagens de IgM foi mais elevada nas faixas etárias entre 13 e 108 meses (p<0,005). A contagem de linfócitos CD4+ foi inferior ao valor mínimo do intervalo de confiança de 95 por cento dos valores medianos de referência para cada faixa etária em 50 (84,7 por cento) das 59 determinaçöes. Os valores relativos de linfócitos CD4+ foram bem inferiores às porcentagens de referência. A curva das medianas dos valores da relaçäo CD4+/CD8+ para cada faixa etária situou-se abaixo do percentil 5 das medianas dos valores de referência. Conclusöes: A hipergamaglobulinemia e a contagem e porcentagem de linfócitos CD4+ consitutuem-se em indicadores sensíveis de infecçäo pelo HIV, observado também na presente casuística. Recomenda-se a avaliaçäo imunológica nas crianças soro-positivas para o HIV, inclusive abaixo de 18 meses de idade


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Immunoglobulins , T-Lymphocyte Subsets , T-Lymphocytes , Blotting, Western , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 74(2): 125-34, mar.-abr. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-220070

ABSTRACT

Objetivo: A associaçäo das infecçöes por HIV e vírus Epstein-Barr tem sido relatada em diversos estudos, especialmente em crianças que apresentam pneumonia intersticial linfóide. Analisou-se a incidência da infecçäo pelo vírus Epstein-Barr em crianças com AIDS, naquelas com AIDS com ou sem pneumonia intersticial linfóide, comparando-se com crianças näo infectadas ppelo HIV. Métodos: Realizou-se um estudo transeccional com 60 crianças com AIDS e 54 näo infectadas pelo HIV, pareadas por sexo e idade, no Hospital Infantil Joana de Gusmäo em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, de junho de 1994 a junho de 1995. A seleçäo dos casos seguiu a ordem de atendimento. Pesquisou-se anticorpos anticapsídeo do vírus Epstein-Barr por imunofluorescência indireta e ELISA, e antinucleares por ELISA. Definiu-se o estágio da infecçäo conforme as respostas sorológicas. Resultados: A linfandenopatia ocorreu em 59 casos (98,3 por cento), hepatomegalia em 51 (85,0 por cento), a esplenomegalia em 46 (76,7 por cento), broncopneumonias recorrentes em 41 (68,3 por cento). Observou-se peneumonia intersticial linfóide em 21 casos (35,0 por cento), dos quais 19 (90,5 por cento) tinham sorologia positiva ao vírus Epstein-Barr. A média geométrica dos títulos de IgG anticapsídeo, por imunofluorescência indireta, foi de 1:439,5 nos casos e 1:42,8 nos controles...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Herpesvirus 4, Human/pathogenicity , HIV Infections , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Lung Diseases, Interstitial
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 73(2): 80-7, mar.-abr. 1997. mapas, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-199587

ABSTRACT

Objetivo: A inicidência da AIDS em Santa Catarina, Brasil, vem aumentando nos últimos anos, com elevado número de mulheres e crianças infectadas. Objetivou-se estabelecer o prefil de crianças com sorologia positiva para o HIV. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo de 176 crianças soropositivas para o HIV no Hospital Infantil Joana de Gusmäo em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Resultados: a naturalidade mais freqüente foi nos municípios da regiäo de Florianópolis com 105 casos (59,6 por cento) e Itajaí com 22 casos (12,5 por cento). O mecanismo de tarnsmissäo vertical foi observado em 167 casos (94,9 por cento). Das 167 mäes soropositivas, 77 (46,1 por cento) adquiriram o vírus por tarnsmissäo sexual e 35 (21,0 por cento) pela utilizaçäo de drogas injetáveis...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , HIV Seropositivity/diagnosis , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission
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